Domingo, 26 de junho de 2022

   Num breve olhar introspectivo sobre a chamada esquerda brasileira é possível chegar a algumas curiosidades ou até mesmo algumas conclusões bastante elucidativas sob o ponto de vista idealista.

   Assim que focamos nesse tópico, vem à mente as nuances que caracterizam os defensores dessa esquerda que se auto proclamam socialistas ou comunistas, exarando proposições marxistas/leninistas, maoístas ou mesmo gramiscistas. Discorrem romanticamente sobre essas teorias, juram amor à causa e criminalizam seus opositores com discursos vitimistas e ortodoxos.

   Mas o curioso é que não aplicam a si próprios as teorias que pontualmente defendem como regime político a ser implantado no país.

   Não é difícil identificar as grandes fortunas que detém artistas, intelectuais, empresários, políticos e celebridades que se dizem comunistas, irredutíveis desafetos do capitalismo. Deixo ao leitor a curiosidade para pesquisar sobre, pois não citarei nomes, por razões óbvias.

   É muito fácil e até tentador dividir o que não é seu, é melhor ainda, gastar dinheiro que não lhe pertence, é o esplendor participar da divisão para receber seu quinhão sem se preocupar de onde vem.

   Outorgar ao Estado o poder de dispor sobre tudo e sobre todos, ressalvados os “amigos do rei” é, de fato um regozijo, desde que você seja amigo do rei. Desfrutar desse poder é um verdadeiro deleite, basta se submeter aos caprichos do sistema, não deve ser difícil, muitos já o fizeram sem se importarem com as consequências.

   Implantar o regime socialista/comunista tendo como financiador os impostos cobrados do povo é uma tentação que permeia as entranhas de oportunistas indeléveis que se utilizam, com maestria, das utópicas teorias de distribuição equitativa de renda, salvaguardando, é claro, a sua, que apenas se multiplicará.

   Impávidos, esses comunistas se blindam em torno do poder, disseminando regras cada vez mais rígidas para conter eventuais dissidências ou rebeldias, de forma paulatina, gradual e indolor. Sempre dissimulando com discursos perfeitos, politicamente corretos e dóceis, um sorriso no rosto e o dinheiro no bolso.

   Instalados confortavelmente no poder, com recursos abundantes, repassam aos incautos o ônus da sua glória. Invariavelmente, com discurso poético, profético e derrotista, impõem a esses mesmos incautos as costumeiras sobretaxas e assim mantém o ciclo vicioso que os mantém impávidos.

   Extrai-se, pois, daí, que os ideólogos brasileiros nunca foram comunistas, ou socialistas como se intitulam, mas sim, oportunistas implacáveis e indomáveis, que fazem dessa nefasta ideologia seu meio rentável de vida.

   Esbaldam-se nas benesses do poder, refestelam-se na esbórnia, ostentam sua virtude de enganar sem serem percebidos com escárnio, desrespeitando valores alheios, especialmente os do povo.

   Só olho.

   Mas, como tudo é passageiro, exceto o motorista e o trocador, como diz o jargão popular, em algum momento são  ou serão percebidos, quando isso ocorre, sempre buscam refúgio em alguma democracia capitalista, onde certamente poderão dispor se sua fortuna,  nunca num regime comunista/socialista, onde certamente conhecerão a realidade.

   Só óleo...de peroba.

   Paz e Luz.

    


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Domingo, 21 de agosto de 2022

Escolhas















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