OPINIÃO

Triste sina

Sábado, 19 de março de 2022 ( Atualizada em 19/03/2022 às 19:22)

    Triste sina de uma nação que confunde pacifismo com passividade.

   Triste sina de uma nação que se indigna com  seu time de futebol e se aquieta com a perda gradual de suas liberdades fundamentais.

   Triste sina de uma nação que se estabelece nos programas  sociais.

   Triste sina de uma nação que prefere emprego ao empreendedorismo.

   Triste sina de uma nação que espera Atos Institucionais para combater injustiças.

   Triste sina de uma nação que clama para que governantes estabeleçam tabela de preços ao mercado.

   Triste sina de uma nação que se permite votar em candidatos “ficha suja”.

   Triste sina de uma nação que se acomoda na desinformação.

   Triste sina de uma nação que aceita passivamente a impunidade de seus políticos.

   Triste sina de uma nação que acredita que política não se discute, desprezando a racionalidade e a divergência.

   Triste sina de uma nação que desconhece ou despreza sua História.

   Triste sina de uma nação que ignora o bom senso, a civilidade e a razão em favor da hipocrisia.

   Triste sina de uma nação que cultua a demagogia das palavras dóceis, ainda que sejam falsas.

   Triste sina de uma nação que apoia, participa e incentiva os fundos eleitorais públicos.

   Triste sina de uma nação que quer levar vantagem em tudo, mesmo que seja temporário e passageiro.

   Triste sina de uma nação cujos políticos são chamados, tratados e considerados “excelências”.

   Triste sina de uma nação que convive passivamente com 55.438 parlamentares distribuídos nas casas legislativas.

   Triste sina de uma nação que abre mão dos seus valores mais intrínsecos e íntimos em função de valores que desconhece.

   Triste sina de uma nação cujos infratores são beneficiados em detrimento dos obedientes leais.

   Triste sina de uma nação que não sabe a força que tem.

   É muito triste sentir na pele os efeitos das projeções estabelecidas para uma nação cujas bases foram carcomidas pela desinformação e pelos casuísmos oportunos.

   É muito triste se sentir impotente diante de uma resistência que só vê na nação sua utilidade enquanto mero meio de obtenção do poder.

   ¨Devemos medir o sucesso dos programas sociais pelo número de pessoas que deixam de recebê-los, não pelo número de pessoas que lhe são adicionadas.” (Ronald Reagan)

   “ Não pergunte o que seu país pode fazes por você, pergunte o que você pode fazer por ele.” (John Kennedy)

   Paz e Luz.

  

  

       

   

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Domingo, 21 de agosto de 2022

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