OPINIÃO
A lisura informacional
Domingo, 23 de outubro de 2022
Ainda sem tradução do juridiquês para o português coloquial, o termo que dá título a esse artigo vem causando alguns desencontros de entendimento e alimentando o imaginário dos mortais.
Sem a intenção de traduzi-lo, em minha limitada capacidade cognitiva tento, pelo menos, entende-lo dentro do contexto em que é empregado, para evitar as barras de tribunais, afinal, sou apenas um mortal.
Inserido que estou nessa ambiência política e social, da qual a evolução exige e na qual a informação passou a protagonista, fui levado, quase que naturalmente a buscar a tal informação com mais critérios e me socorrendo a fatos históricos registrados nesses anais.
Nessa busca, deparei-me com um acontecimento deveras preocupante, emblemático e, em vários aspectos, assustador. Sobretudo, devido à minha formação cristã e baseada em valores familiares, com sustentáculos na liberdade e na democracia, refiro-me ao Foro de São Paulo.
Inspirado em teorias marxistas e suas variantes stalinistas, gramscistas, maoísta, trotskistas e leninistas a organização, que não possui sede fixa, surgiu de um encontro promovido pelo Partido dos Trabalhadores, (PT), brasileiro, realizado na cidade de São Paulo em julho de 1990 e teve como idealizadores, Luís Inácio Lula da Silva, o Lula e Fidel Alejandro Castro Ruz, o Fidel Castro, ex-ditador, chamado Presidente, de Cuba.
Trata-se de uma reunião de partidos de esquerda da América do Sul e do Caribe, que visa estabelecer intercâmbio especializado nas áreas sociais, econômicas, políticas e culturais para enfrentar as consequências da queda do Muro de Berlim e o fim da União das Repúblicas Socialistas Soviéticas, (URSS), para o continente latino.
Consta que em sua composição original, vários grupos considerados terroristas, como as FARC, (Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia), o Sendero Luminoso do Peru, dentre outros, eram integrantes e participaram de vários encontros.
Em 2018, em plena campanha eleitoral para a Presidência do Brasil, em diversas oportunidades, a então candidata a vice-presidência, pelo Partido Comunista do Brasil, (PC do B) apresentou ao eleitorado brasileiro a sigla ainda desconhecida pela maioria da população, URSAL (União das Repúblicas Socialistas da América Latina) enquanto fazia abertamente alusão ao Foro de São Paulo e suas abrangências consequentes, num claro indicativo de sua existência e de sua atuação.
Sinistro, entretanto, que a existência do Foro de São Paulo, cujo nome foi estrategicamente alterado em 2019, passando a se denominar, a partir de um encontro realizado na cidade do México, Grupo de Puebla, foi ocultada, por parte de seus integrantes, pelo menos em solo brasileiro, até as vésperas das eleições em 2018, qual seria o motivo?
Curioso também, que sua criação se deu para enfrentar os efeitos da extinção da URSS, o Brasil não sofreu consequências maléficas, pelo contrário, só benéficas, por outro lado, apenas Cuba e Nicarágua e mais tarde a Venezuela, dependiam da URSS para sobreviver, dessa forma, qual seria o envolvimento do Brasil nessa história?
Porque os projetos progressistas, democráticos e desenvolvimentistas alegados não foram apresentados massivamente ao povo brasileiro como propostas de governo por parte da esquerda socialista visando a tal lisura informacional?
O que há de errado com essa proposta que a faz ser negada pelos postulantes da esquerda e seus correligionários até os dias de hoje?
Será que o Foro de São Paulo ou Grupo de Puebla, seja lá qual for a denominação, já deixou de ser apenas uma teoria da conspiração conservadora?
Qual seria a grande revolução defendida pelos integrantes do Foro de São Paulo que nós, os mortais, não podemos saber em nome da lisura informacional?
Não pretendo, com minhas reflexões, agora tornadas públicas, quebrar a lisura informacional, muito menos promover a desordem informacional, seja lá qual for seu significado, apenas acredito que são informações relevantes para o momento político do Brasil.
Paz e Luz.
Domingo, 01 de janeiro de 2023
Feliz 2023
Domingo, 25 de dezembro de 2022
Feliz 2023
Domingo, 18 de dezembro de 2022
Verdades utópicas
Domingo, 11 de dezembro de 2022
Sim, somos manés
Domingo, 04 de dezembro de 2022
Anverso e reverso
Segunda, 28 de novembro de 2022
Para que eu quero descer
Domingo, 20 de novembro de 2022
Perdeu Mané
Domingo, 13 de novembro de 2022
A Constituição cidadã
Domingo, 06 de novembro de 2022
A soberania popular
Segunda, 31 de outubro de 2022
Fique em casa, a economia a gente vê depois
Domingo, 16 de outubro de 2022
Reflexões
Segunda, 10 de outubro de 2022
Leve vantagem você também
Domingo, 02 de outubro de 2022
Seu voto faz a diferença
Domingo, 25 de setembro de 2022
Um lugar ao sol
Segunda, 19 de setembro de 2022
Mistérios e conchavos
Domingo, 04 de setembro de 2022
Voto útil
Domingo, 28 de agosto de 2022
Do politicamente correto ao perfeitamente imbecil
Domingo, 21 de agosto de 2022
Escolhas
Sábado, 13 de agosto de 2022
Enxurrada de partidos
Domingo, 07 de agosto de 2022
O antagonismo libertário
Domingo, 31 de julho de 2022
A voz do Brasil
Domingo, 24 de julho de 2022
Cumplicidade ou traição?
Sábado, 16 de julho de 2022
Corrupção, corruptos, corruptores e nós, o povo
Sábado, 09 de julho de 2022
A CAIXA DE PANDORA
Domingo, 26 de junho de 2022
SÓ ÓLEO
Quinta, 24 de março de 2022
O lixo sob o tapete
Sábado, 19 de março de 2022
Triste sina
Domingo, 13 de março de 2022
Afinal, quem são os culpados?
Quinta, 03 de março de 2022
As quatro linhas
Terça, 01 de março de 2022
PERESTROIKA ÀS AVESSAS
Domingo, 20 de fevereiro de 2022
A segurança pública e seus algozes
Warning: Undefined array key "acessos" in /home1/jorn3419/public_html/artigo.php on line 348