Domingo, 16 de outubro de 2022

                                                                   Senhoras e senhores, estamos diante de um dilema crucial para o futuro do nosso país, as cartas estão na mesa e o jogo já começou, nós somos os jogadores, a próxima cartada é nossa, temos o trunfo para vencer o jogo, só depende de nós.

   Pior que os maus, são os bons que se calam, não é, obviamente uma frase minha, ou melhor, a ideia não é minha, é atribuída a Martin Luther King, mas, com a devida vênia, a usarei para expressar minha visão acerca do momento a que estou exposto, principalmente por me considerar um reacionário ao pensamento chamado progressista que parece ter hipnotizado boa parte da civilização conhecida.

   Nesse diapasão, sem nenhuma pretensão de monopolizar opiniões ou percepções políticas, proponho algumas reflexões que podem exercitar nossa capacidade cognitiva, para o bem ou para o mal, depende, obviamente, da percepção. Nenhuma censura quanto a isso, que fique claro.

   Apenas para refletir, será que a população brasileira aprova o tráfico de entorpecentes e todos os males que tal prática ostenta, será que somos todos traficantes ou usuários ou será que entendemos que se trata de um câncer para o qual  ainda procuramos a cura?

   Será que as implacáveis intervenções do respeitável TSE (Tribunal Superior Eleitoral), provocado que foi, cancelam e anulam as legítimas delações que dão conta de ligações espúrias de determinada frente política com o PCC (Primeiro Comando da Capital), conhecida e temida facção do crime organizado ou será que são apenas medidas temporárias?

   Será que o TSE, ainda provocado, tem o poder de cancelar ou anular fatos robustamente demonstrados em fotos, vídeos, discursos de que determinada frente política, em atividade no Brasil, flerta com regimes totalitários, sanguinários e absolutistas ou será mero instrumento para ocultar tais fatos em momento de eleição?

   Será que os incômodos escândalos políticos, de corrupção e de desmandos com os quais convivemos durante décadas não nos incomoda mais ou será que os meios de comunicação em massa, com seus inestimáveis favores recíprocos, nos farão esquecer?

   Será que os brasileiros se aprazem em ver um pedófilo famoso, preso em flagrante, ser libertado exatamente no Dia das Crianças ou isso não faz a menor diferença?

   O que será que nos indigna mais, uma denúncia de uma Senadora eleita de que existe uma verdadeira rede de tráfico de crianças com fins libidinosos, de prostituição infantil e de tráfico de escravas sexuais atuando em território brasileiro com certa liberdade, alvo de combate por parte do Governo, gerando ameaças a funcionários e a políticos ou  o fato de que  pseudo celebridades, que se locupletaram com a simplicidade do povo brasileiro, se manifestem contrários? O que está acontecendo nesse país?

   Será que as farras com o dinheiro público não mais é sentida pela população ou será que fazemos parte disso?

   Em algum lugar no passado, nos vimos chamados de vira latas e de povo sem memória, será essa a nossa sina?

   Será que os bilhões ou mesmo trilhões investidos, a fundo perdido, em republiquetas ditatoriais em detrimento de investimentos em nossa infraestrutura são meros atos diplomáticos ou será que assistimos, inertes, a concretização do Foro de São Paulo?  

   Não é absurdo, portanto, examinarmos com esmero alguns fatos que pedem reflexões mais detidas e profundas, vantagens transitórias são efêmeras e trazem remorsos incontroláveis. O remorso não consola ninguém.

   Dependendo do rumo ou do sentido que daremos ao jogo, chegaremos a uma encruzilhada em que aqueles que optaram por estudar, trabalhar e produzir com responsabilidade e honestidade, aqueles que amam a liberdade e a legalidade, como as conhecemos, serão considerados clandestinos em seu próprio país, perseguidos e aniquilados. Os outros,  serão meros escravos.

   Paz e Luz.

  

 

 

  

 


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Domingo, 21 de agosto de 2022

Escolhas
















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