Sábado, 09 de julho de 2022 ( Atualizada em 09/07/2022 às 14:00)

                                                                                

   Muito claro para mim que a esquerda, auto identificada como comunista ou socialista ou progressista, seja lá que denominação escolherem, representa um grande risco às nossas liberdades, à nossa economia, aos nossos valores, à nossa existência, enfim.

   As pautas defendidas por essa ideologia, adotada pelos seus simpatizantes, se imiscui com pautas modernistas contidas na hipocrisia do politicamente correto, abrindo um leque de ideias e concepções cada vez mais confusas, que perdem a razão de ser em breves análises sobre seus reais objetivos ou fundamentos.

   Os grupos considerados como “minorias”, claramente iludidos com a promessa de liberdade oferecida pelo discurso da dita esquerda adotam posturas radicais buscando o reconhecimento social, ferrenhamente combatido ou até mesmo proibido, onde o regime é consolidado. Uma rápida pesquisa pode confirmar.

   A liberdade de escolha, vital para a existência humana, somente é encontrada nos regimes de direita, conservadores. Ser conservador é manter sua escolha e respeitar a escolha de outrem, ser conservador é não aceitar imposições, notadamente as imposições estatais ou governamentais. Ser conservador é viver sua vida na plenitude dos seus direitos, respeitando os direitos alheios. Cada um é feliz conforme seus próprios conceitos e escolhas, desde que respeite os conceitos e escolhas do outro.

   Não se pode confundir democracia com benesses do governo. Governos devem respeitar a vontade popular, mas não são instituídos para sustentar ou “bancar” a população.

   As pautas dessa tal esquerda tem se demonstrado muito claras com o “andar da carruagem”, mas algo muito mais grave está em jogo no Brasil: o OPORTUNISMO.

   O desenho dos acontecimentos políticos no país, passados, presentes e talvez futuros nos mostra uma realidade sinistra, um risco iminente que passa despercebido em função da habilidade dos oportunistas de iludir, enganar e triunfar.

   Notório pois, que celebridades dos  diversos segmentos e até de classes sociais se auto declaram de esquerda, sem nunca antes nesse país, praticarem o tal socialismo que tanto alardeiam, a não ser quando a prática lhes traga dividendos políticos ou financeiros, sem ética, sem escrúpulos e sem misericórdia.

   O verdadeiro risco em nosso país está no que chamo de oportunismo, os praticantes dessa verdadeira seita demoníaca se escondem, ora aqui ora acolá, confabulam para manter o establisment que os blinde, que os acoite e que lhes garanta a hegemonia no poder, seja lá qual for o viés ideológico ou o regime adotado.

   Os movimentos sorrateiros são dissimulados, habilmente mascarados nas atitudes populistas pautadas no assistencialismo sistêmico e no corporativismo institucional, garantidos por mandatos intermináveis, discursos volúveis e ações inócuas.

   Alimentam-se das vísceras do poder e, dançando conforme a música, distribuem migalhas pontuais em doses homeopáticas para causar o efeito viciante da dependência e com nossa inocente permissão, se tornam poderosas eminências pardas.

   Esse mecanismo garantido pelo famigerado coeficiente eleitoral arrebata indiretamente o poder para garantir solução de continuidade aos interesses difusos daqueles que fizeram do mandato profissão e do poder seu meio de vida.

   Esse jogo de cartas marcadas, do qual só ouvíamos falar, se mostrou patente na atual legislatura, os interesses distorcidos e tendenciosos foram aclarados como nunca, as nefastas manobras que excluem os interesses populares em benefício de grupos específicos são hoje transmitidas ao vivo e a cores.

   O pobre brasileiro, seja de direita, seja de esquerda, desavisado, ainda não se apercebeu disso, passiva ou passionalmente se permite ser iludido e confundido enquanto os parasitas do poder e do erário se refestelam em seus mandatos intocáveis e renováveis, escarnecendo da bipolaridade por eles disseminada e incentivada.

   Muito pior que a falida ideologia comunistóide, conhecidamente fracassada na História da humanidade, são os atravessadores. As hienas que sobrevivem do nosso embate ideológico. Navegam num oceano de tranquilidade mentindo e promovendo a corrupção sem a qual serão exterminados.

   É o momento intransigível para determinar a derrocada desse mórbido sistema impulsionado pela desinformação e pelo desinteresse, pois são seus grandes trunfos. É necessário extirpá-los do processo político, urge que os identifiquemos e os demitamos para, a partir daí, escolhermos o nosso destino.

   Paz e Luz.

    

           


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Domingo, 21 de agosto de 2022

Escolhas















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