Domingo, 04 de fevereiro de 2024

Por: TOHRU VALADARES

          Caríssimo ledor (a), Jesus tornou perene os Dez Mandamentos como lei moral. Quando o jovem lhe perguntou o que era necessário fazer para ganhar o céu, Ele disse: “Se queres entrar para a vida, guarda os mandamentos. Não matarás, não adulterarás, não roubarás, não levantarás falso testemunho, honra pai e mãe” (Mt 19,16-19).

          O primeiro dos Mandamentos se refere a Deus. “Amarás o Senhor, teu Deus, de todo o coração, de toda a alma e de todo o entendimento” (Mt 22,37). Estas palavras seguem as do Antigo Testamento: “Escuta; Israel, o Senhor, nosso Deus, é o único” (Dt 6,4-5).

          O primeiro preceito abrange a fé, a esperança e a caridade, pois, quando se fala de Deus, fala-se de um ser constante, imutável, fiel, perfeitamente justo. Então, devemos necessariamente aceitar suas palavras e ter nele uma fé e uma confiança plenas. Nossa vida moral encontra sua fonte na fé em Deus.

          São Paulo fala da “obediência da fé” (“O justo viverá pela fé” Rm 1,17), como da nossa primeira obrigação. Ele vê no “desconhecimento de Deus” o princípio e a explicação de todos os desvios morais. De fato, os males deste mundo têm a sua causa mais profunda numa vida sem Deus, como hoje acontece.

          O Papa João Paulo II disse que o homem hoje “vive como se Deus não existisse”; e Bento XVI que “Deus foi expulso do mundo” e a pouco Papa Francisco disse: “como seria belo se cada um de vós pudesse, ao fim do dia, dizer: hoje realizei um gesto de amor pelos outros!” A verdadeira riqueza não está nas coisas, mas no coração.

          Como ser feliz sem o auxílio e proteção de Deus? Expulsamos Deus das famílias, das escolas, das universidades dos clubes, do comércio, das fábricas, das praças, das ruas, das redes sociais… E queremos ser abençoados por Ele? É uma grande incoerência. Ninguém é feliz de verdade se não vive segundo as santas leis de Deus, diga-se de passagem, abrange até mesmo aqueles céticos quanto sua divindade. “Feliz a nação cujo Deus é o Senhor”, grita o salmista. Hoje o discurso que ouvimos é sobre os “direitos do homem”, mas muitos se esquecem dos “direitos de Deus”. Esse direito é que prescreve o Primeiro Mandamento.

          Ele condena o politeísmo e as formas de idolatria. Amar a Deus é crer e esperar somente Nele, e amá-lo acima de tudo. Adorar a Deus, orar a Ele, oferecer-lhe o culto não faz de você um fraco, pelo contrário, destaca em ti a humanidade divina do amor. Ele disse aos Apóstolos: “Quem vos ouve, a mim ouve; quem vos rejeita, a mim rejeita; e quem me rejeita, rejeita Aquele que me enviou” (Lc 10,16).

          Sabemos que a divindade, condiciona a salvação para aqueles que, não comungam do pecado ou insistem em viver cometendo as faltas que aparecem no dia a dia, isso porque ele faz um chamado para santidade e assim, todos possam usufruir dos benefícios em ser obedientes a palavra.

          São faltas graves contra o amor a Deus, contra o Primeiro Mandamento: colocar qualquer coisa ou pessoa no lugar de divindade, infelizmente é o que mais vemos atualmente, a carência crescente, a falta de amor pelo próximo, a terceirização das responsabilidades (individuais ou coletivas), enfim, tudo em primeiro lugar, menos o divino, até o momento em que as coisas não saem como deveriam.

          Quando vem a tribulação, aí sim, lembra-se do senhor, com o desespero, o desejo pela cura, nenhuma religião menciona sua divindade como um ser de barganha ou troca. Portanto, não sejamos tão malfeitores, “em tudo daí graças, porque esta é a vontade de Deus em Cristo Jesus para convosco’’ (1 Tessalonicenses 5,18).

          Para os que creem, vamos amar a Deus sobre todas as coisas, aos demais, amai ao próximo como a ti, pode confiar, a vida será muito melhor, não precisamos ter uma religião para podermos viver bem uns com os outros, mas é de suma importância respeitarmos os limites de cada um, na dúvida, sejais-vos como as criancinhas, dentro de um aspecto puro, verdadeiro e misericordioso. Paz&Bem.


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