Domingo, 17 de dezembro de 2023

Caríssimo ledor (a), quando nos deparamos com tal questionamento logo de praxe, observamos quase sempre existir uma conotação de visão dogmática religiosa. Há aqueles que datam a escrita dos Evangelhos ao século II d.C, mais de 100 anos após a morte de Jesus. Mesmo que fosse esse o caso (o qual disputamos fortemente), em termos de evidências antigas, escritos com menos de 200 anos de ocorrência dos eventos são considerados evidências muito confiáveis.

Além disso, a grande maioria dos estudiosos (cristãos e não-cristãos) concede que as Epístolas de Paulo (pelo menos algumas delas) foram escritas por Paulo em meados do primeiro século d.c, menos de 40 anos depois da morte de Jesus. Em termos de manuscritos antigos que sirvam como evidência, esta é uma prova extraordinariamente forte da existência de um homem chamado Jesus em Israel no início do primeiro século.

É de suma importante reconhecer que em 70 d.C, os romanos invadiram e destruíram Jerusalém e a maior parte de Israel, matando seus habitantes. Cidades inteiras foram literalmente queimadas ao chão. Não devemos nos surpreender, então, se muita evidência da existência de Jesus tenha sido destruída. Muitas testemunhas oculares de Jesus teriam sido mortas.

Fatos estes que provavelmente limitaram, tanto a quantidade de relatos vindos das testemunhas oculares de Jesus, quanto os escritos, também apresentados. Considerando que o ministério de Jesus foi em grande parte confinado a uma área relativamente sem importância em um pequeno canto do Império Romano, uma quantidade surpreendente de informações sobre Jesus pode ser extraída de fontes históricas seculares.

Algumas das evidências históricas mais importantes de Jesus incluem o seguinte: Tácito, por exemplo, um romano do primeiro século considerado um dos historiadores mais precisos do mundo antigo, mencionou "cristãos" supersticiosos (de Christus, que é Cristo em latim) que sofreram nas mãos de Pôncio Pilatos durante o reinado de Tibério.

Já Suetônio, o secretário-chefe do Imperador Adriano, escreveu que havia um homem chamado Chrestus (ou Cristo) que viveu durante o primeiro século. Tiago, "discípulo de Jesus". Diz (18:3): “Agora havia acerca deste tempo, Jesus, homem sábio, se é que é lícito chamá-lo homem, pois ele foi quem operou maravilhas... Ele era o Cristo... ele surgiu vivo a eles novamente no terceiro dia, como haviam dito os divinos profetas e dez mil outras coisas maravilhosas a seu respeito.

” Uma versão diz: “Por esse tempo apareceu Jesus, um homem sábio, que praticou boas obras e cujas virtudes eram reconhecidas. Muitos judeus e pessoas de outras nações tornaram-se seus discípulos. Pilatos o condenou a ser crucificado e morto. Porém, aqueles que se tornaram seus discípulos pregaram sua doutrina. Eles afirmam que Jesus apareceu a eles três dias após a sua crucificação e que está vivo. Talvez ele fosse o Messias previsto pelos maravilhosos prognósticos dos profetas.

O Talmude Babilônico (Sinédrio 43a) confirma a crucificação de Jesus na véspera da Páscoa e as acusações contra Cristo de praticar magia e encorajar a apostasia (renúncia da religião) judaica. Dr. Rodrigo Pereira da Silva - um arqueólogo e escritor - admite que Jesus foi adorado pelos cristãos, introduziu novos ensinamentos e foi por eles crucificado.

Já foi dito e justificado que através da teologia os ensinamentos de Jesus incluíam a fraternidade entre as pessoas e a importância da conversão e da negação de outros deuses. Os cristãos viviam de acordo com as leis de Jesus, criam que eram imortais, caracterizavam-se por desdenhar da morte e por sua devoção voluntária, além da renúncia a bens materiais.

Os escritos Gnósticos (O Evangelho da Verdade, O Apócrifo de João, O Evangelho de Tomé, O Tratado da Ressurreição etc.) que mencionam Jesus. Há evidências esmagadoras para a existência de Jesus Cristo, tanto na história secular quanto na história bíblica. Talvez a maior evidência de que Jesus existiu seja o fato de que, literalmente, milhares de cristãos no primeiro século A.D., inclusive os doze apóstolos, estavam dispostos a dar suas vidas como mártires para Jesus Cristo.

As pessoas vão morrer pelo que acreditam ser verdade, mas ninguém vai morrer pelo que sabe ser uma mentira, sem cair no mérito das questões sobrenaturais atribuídas a Jesus Cristo, há várias evidências científicas de que o inspirador do Cristianismo de fato existiu. Diversos estudiosos (historiadores, arqueólogos e até médicos legistas) indicam várias evidências da existência de um homem chamado Jesus, que viveu na Galileia há cerca de 2 mil anos e que atraiu a atenção de muita gente.  “Do ponto de vista metodológico, parece bastante claro que ele realmente existiu.

No entanto, os historiadores deixam claro que seu objeto de estudo não é um ser divino com poderes sobrenaturais, mas sim o ser humano que existiu e em meio ao mundo turbulento, atribuído e desordenado, fez a diferença e deixou a sua marca. Para os pesquisadores, o que comprova de modo incontestável a existência de Jesus são diferentes pessoas que viveram em épocas e locais distintos, sem a possibilidade de terem tido contato umas com as outras.

Fizeram relatos extremamente semelhantes, pois não dispunham de aparelhos eletrônicos ou redes sociais para compartilhamento de dados. As informações foram meio que boca a boca e através dos ensinamentos deixados, que falam sobre o viver de cristo ou modo do cristo viver. Aos religiosos, restou a fé e ensinamentos passados, utilizando de livros e culturas para o aprendizado sobre o cristo que existiu a pouco mais de dois mil anos.

Os milagres que são citados na bíblia foram realizados de forma mágica ou até mesmo correlacionada a manifestação divina sobre sua criatura, a pessoa de Jesus expressava milagres através do pai, como diz no evangelho dos apóstolos capitulo 10 versículo 38, como Deus ungiu Jesus de Nazaré com o Espírito Santo e poder, e como ele andou por toda parte fazendo o bem e curando todos os oprimidos pelo Diabo, porque Deus estava com ele. Paz e Bem.


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