Domingo, 22 de janeiro de 2023

Caríssimo ledor(a), confesso não ser seguidor assíduo de programas sobre reality shows, embora seja escolha de muitos, tal estilo de entretenimento televisivo, hora como tietes ou para preencher o tempo ócio, entretenimento este que vem atraindo muito as pessoas, seja por causa do aspecto ilusório ao tentar identificar semelhanças cotidiana das pessoas, digo ilusório porque, onde dentro de uma sociedade carente  e repleta de problemas sociais, poderemos encontrar em uma mesma família tanta diferença cultural, divergências financeiras e não precisar preocupar com as responsabilidades mais comuns dentro de um lar? Pois é, será que existe mesmo uma família onde casais vivem em guerra, na sua intimidade e, no dia a dia, tentam esconder seu conflitos, utilizando de comportamentos viciosos com intuito de ludibriam as pessoas ao redor. Acompanhar tal estilo de programa ultrapassa um simples entretenimento, pode virar obsessão e até mesmo vicio de atitudes (neste caso, onde a realidade tenta imitar a arte). Grande preocupação que devemos observar é a necessidade onde programas com tal formato procuram titular seus telespectadores como juízes para decidirmos a vida de outra pessoa, como poucos devem identificar isso, podem confiar quando se diz, isso não é normal e pode sim causar grandes estragos em nosso comportamento e afetar nossa vivencia. Por vezes, fosse por causa da vaidade ou ignorância (falta de conhecimento), aceitamos o chamado para julgarmos as atitudes de outras pessoas, talvez o principal atrativo dos entretenimentos deste formato, evidente que todos sabemos que as pessoas que ali estão o fizeram de livre e espontânea vontade, em algum momento, mas que, ele se manteve devido as respostas populares e o retorno bem expressivo das audiências, sempre que estão no ar, no entanto, esquecemos que o princípio motivador de cada pessoa ao participar do programa é a realização de um ou mais sonhos para a própria vida, independente de qual seja esse sonho, ali está um ser humano buscando destacar-se diante outros com um foco bem abrasivo com um recado que diz, o fim justificam os meios, vivemos em um mundo onde usar máscaras é uma defesa natural para a sobrevivência diária, no entanto, dentro do reality, a motivação é enganar um maior número de pessoas e levar o prêmio final, gratificação monetária e fama. Julgar o próximo muita das vezes parece muito simples e fácil, principalmente quando não participamos da responsabilidade em que, acarretará o resultado de tal julgamento, o julgamento velado (formato anônimo) é ainda mais fácil, não confrontar a pessoa que está julgando, rotular o julgado, estigmatizar e até mesmo vibrar pela derrota alheia, esses são apenas alguns dos bônus para aqueles que julgam e resultado de ônus, para os julgados, porque após o julgamento, não tem a oportunidade de defesa, tão pouco o contraditório, serão de certa forma cancelados, seja pelo que fizeram ou deram a intenção no fazer, ao final do julgamento, não terá a mínima importância, o cargo desse juiz interino, não exige isso. Existe situações cotidianas que exemplificam tal julgamento e que muitas das vezes são estimuladas através desses programas, fazendo essa comparação e utilizando de analogias, vivemos esses momentos em que somos cruéis sem ao menos refletir sobre as nossas atitudes. O que devemos prestar atenção é a mensagem que tais programas e atitudes reforçadores passam para seus telespectadores, eles instigam as pessoas a escolherem quem merece o prêmio final e ainda pior, manipulam e induzem os que serão constituídos vilões e mocinhos, também pontuam e desqualificam quem não merece, seja por aumentar a voz, não lavar as vasilhas que, as vezes a própria mesmo sujou, por utilizar de expressões não aceitas dentro de um politicamente correto ou que venham a fazer alusão a qualquer tipo de agressividade e etc.. O que espanta é como as pessoas têm dificuldade em enxergar os próprios defeitos e aqueles que rondam seu lar, mas conseguem pontuar os defeitos alheios e até mesmo criar regras de conduta ao próximo, ignorando ver ou não sabendo elas o quanto podem estar praticando a mesma ação e defeitos, uma singela projeção das próprias atitudes, ignoradas intencionalmente ou não, vai de cada um. Nós apontamos o dedo e falamos, você não merece esse prêmio, ao acontecer isso, não estamos só tirando a pessoa de um jogo, podemos estar matando o sonho de alguém e essa mensagem que todos podem ser juízes, não é nada legal, nem todos terão o privilégio de réu e pagar pelos próprios pecados, a mensagem recebida é, quando uma filha engravidar de forma inesperada, ainda que ela não tenha recebido nenhum tipo de orientação, seja através dos seus responsáveis diretos ou indiretos que ela seja eliminada (expulsa de casa), quando um jovem for prisioneiro de seus vícios e de difícil convívio que ele seja eliminado (discriminado), quando um casal não ir bem no seu relacionamento que um elimine o outro (qualquer coisa, divórcio), tais programas estimulam isso entre seus telespectadores, na passagem bíblica Mateus 7:5 Hipócrita, tira primeiro a trave do teu olho’’. Precisamos ter a convicção que só existe um juiz e que ele Deus, o criador, pois só ele tem o poder e direito para nos julgar, não sou contra as pessoas que acompanham tal entretenimento e de forma alguma estou querendo dizer que é pecado ou não assistir, selecione melhor as coisas que fazem parte da sua, nossas atitudes, por menores que sejam, retratam os resultados que alcançamos,  os escritos sagrados da bíblia, relatado em Mateus 7:1,2 ‘’Não julgueis, para que não sejais julgados’’, reitero, não tenho a pretensão de cancelar os programas deste formato e tão pouco induzir o que deva assistir, no entanto, espero profundamente que observe mais e tenha cautela quando escolher tais formatos para seguir e cuidar principalmente para que, não seja um reflexo desses  programas em suas atitudes, quando incomodar, afetando você de forma direta ou indireta, não tenha receio, apenas desligue o canal, das atitudes toxicas, com toda certeza, mudar o canal ou desligar a televisão, será melhor que discursões vazias, julgas ou cancelar o outro. Paz&Bem.


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