Domingo, 11 de junho de 2023

Por: TOHRU VALADARES

Caríssimo ledor(a), o sentido da vida não é algo pronto ou uma linha reta demarcada no nosso destino. É algo bem mais fluido que se enreda, vez por outra, pelas veredas e desvios para depois mostrar-se com maior plenitude à consciência. Por vezes, pode ser comparado a um lampejo de luz, que ilumina o ainda não revelado, o sentido da vida constitui um questionamento filosófico acerca do propósito e significado da existência humana. Segundo P. Tiedemann, filosofo e psicólogo alemão, fez esse questionamento que demarca a "interpretação do relacionamento entre o humano e seu incrível mundo". O amor é o nosso verdadeiro destino. Não encontramos o sentido da vida sozinhos, e sim com outro. Não descobrimos o segredo de nossas vidas apenas por meio de estudo e de cálculo em nossas meditações isoladas. O sentido de nossa vida é um segredo que nos tem de ser revelado no amor, por aquele que amamos. E, se esse amor for irreal, o segredo não será encontrado, o sentido jamais se revelará, a mensagem jamais será decodificada. No melhor dos casos, receberemos uma mensagem embaralhada e parcial, que nos enganará e confundirá. Só seremos plenamente reais quando nos permitir-nos amar — seja um semelhante ou qualquer vida existente.” As vezes fico pensando no sentido que damos à vida, basicamente uma criança nasce; cresce; estuda; trabalha; alguns continuam estudando; dentre essas coisas namora; se casa; tem filhos; cria os filhos; espera a aposentadoria e morre. Claro que não perfeitamente nessa ordem. Mas a grande questão é porque seguir esse repertório? Todos querem ser diferentes, mas fazemos sempre as mesmas coisas e ainda assim queremos obter resultados diferentes. Como isso pode dar certo? Simplesmente não dá! É fato. Reclamamos de tudo toda hora, mas no fundo parece que se não cumprirmos esse "ciclo da vida" não nos sentiremos realizados. Mas até aí tudo bem, até entendo, por que existem etapas que realmente são essenciais na nossa vida. Minha real indignação é no modo como valorizamos coisas fúteis e banais, tornando-as mais importantes do que realmente são. Fico observando as pessoas no dia a dia, nas suas expectativas, nos seus objetivos, no desperdício de energia em situações ou coisas que não lhes trará paz, como se todos vivessem apenas para o futuro; Trabalho, Trabalho e trabalho e o objetivo é sempre obter bens materiais, uns não vislumbram nem o trabalho e sim seu resultado, mas pensando no dinheiro. Por fim, poder cumprir o modelo de vida que todos querem; casar e ter filhos, apenas para dizer que formou uma família. É tudo tão superficial, como se as pessoas não tivessem sonhos, vivem apenas para seguir o que todos fazem. Os sonhos estão sempre ligados no futuro. Isso me faz pensar, será essa a real razão para viver? A vida é cada momento. Será que aproveitamos estes momentos ou deixamos que todos os momentos do nosso presente passem despercebidos, por que estamos com os olhos fixados no futuro? Afinal, que futuro? Não sabemos se estaremos vivos daqui há 5 minutos, quanto mais daqui há 5 anos. O futuro de uma pessoa pode é o agora, não deixando para depois  ou preocupando com o fim. Sendo assim como podemos viver idealizando nossa felicidade em algo que não nos pertence? É estranho tudo isso. Vejo como se não tivéssemos nem noção do que estamos fazendo aqui. A minha ideia de futuro é de nos prepararmos e evitar fazer coisas na vida nas quais não poderão mais ser perdoadas. Porque o futuro de todos será exatamente o momento do fim. E isso é algo individual, não é apenas relacionado ao fim do mundo. Às vezes tenho a sensação de que ninguém pensa nisso. Entretanto é difícil mesmo, até eu pensando nisso agora, há momentos que esqueço e vivo as ilusões do futuro como todos, venhamos e convenhamos, isso é algo automático. Mas porque não vivemos cada momento, como se fosse o último. Não digo de viver inconsequentemente, mas aproveitar mais o nosso presente, de repente fazer aquilo que gostamos, aquilo que nos faz sentir bem hoje, ao invés de guardar tudo para o futuro incerto que temos. Fugir um pouco desse modelo de vida que a sociedade nos impõe, talvez, ter a oportunidade de realizar-se em todos os sentidos, mesmo que sejam coisas fora do comum. A ideia é se sentir feliz com as coisas simples da vida. Só isso!  Mesmo que aparentemente, seja uma atitude idiota aos olhos do mundo. Seja sempre você, até mesmo quando não estiver sendo, o amor é aquela atitude que nunca entrara em monotonia, esperar pelo outro aquilo que você exige, é de intensa crueldade para consigo, não seja o carrasco de si, nem para os outros, nesse quesito. A felicidade que deseja é de suma importância e sua responsabilidade, você é o agente transmissor daquilo que procura, não tenha medo, a cura para o seu mau, encontra-se em si, gastamos muito daquilo que não temos, simplesmente querendo coisas que não desejamos, não queira algo que não está para você, confie, saberá o que é quando estiver de frente a situação que relato, dentre vários motivos para levantar da casa toda manhã, precisa ser a graça de ter uma cama onde dormir. Projetar o melhor para você sempre terá mais coerência, do que não querer o melhor, com medo do que os outros irão pensar sobre suas escolhas ou desejos. Você sentira e terá certeza do que é o verdadeiro sentido da vida, assim que começar a viver e doar-se, mas de forma reciproca e sem cobranças, não caia no poço da expectativa ou ate mesmo nem pense em banhar-se nas aguas da arrogância, quanto mais você viver e viver bem, como disse Einstein uma vez, loucura é procurar resultados diferentes fazendo a mesma coisa, pois bem, mude de direção se necessário for, reinvente-se, saia da zona proximal de conforto, viva em comunhão, ai sim, ali estará o sentido da vida, resumindo-o em viver em comprometimento e sem arrependimentos. Só temos uma vida, vamos viver de forma intensa, há, não esqueça de ser grato, pois atualmente, estar vivo, com saúde, já é sim, um milagre literal e aparente. Paz&Bem.


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