Domingo, 24 de abril de 2022

O navio era poderoso, temido, em português levava o nome da sua capital Moscou, tinha vários armas de defesa e de ataque. Garantia com sua imponência uma grande área de segurança. Afundou com dois tiros da Ucrânia. Os poderosos políticos do Vale do Rio Doce podem ter semelhante destino, duvida?

Previsões do futuro sempre são complicadas, arriscadas, porém necessárias. Em tom crítico, é preciso conversar sobre as falhas políticas e tentar superá-las para que a região tenha a melhor representação possível. Se nada alterar os rumos das coisas, o navio da política do Vale do Rio Doce irá naufragar, vergonhosamente. Segue as razões.

Primeiramente, o mundo mudou a opinião pública mudou, os meios de comunicação mudaram e os políticos locais não se adaptaram. Eles até aparecem nas redes sociais, com papagaios de pirata. Mas com isso só mostram que eles não são autênticos, talvez a palavra exata seja naturais. Os caras não se posicionam, não arriscam, não erram, mas também não encantam não mobilizam. Resultado, observe nas redes sociais, 100 curtidas, um pico ocasional de 300, fica nisso.

Hoje quem quiser pode conversar diretamente com um deputado em Roraima, por exemplo. Não existe mais o vínculo territorial, ou melhor, ainda existe, mas é menos importante que antes. As pessoas se apegam a políticos pelas ideias, pela empatia de uma imagem verdadeira, não marketeira deles. Sem perceber isso, os políticos da nossa região estão fazendo um péssimo trabalho nas redes sociais, e por isso, perderão votos.

Outra razão é a falta de embate político, duro, mas honesto. Política virou um entreterimento. E essa região tem uma patética paz política que dá náuseas. Pois sabe que não existe esse consenso, se existe ele é particularmente ruim para a população e deve ser altamente favorável a uma elite. É possível ver três correntes políticas: empresariado, ruralistas e saúde; essas correntes lotearam a política local em feudos, e não brigam. Ok! Uma estratégia, sim, mas ela é ruim, pois não é capaz de perceber o atraso em desenvolvimento da região, o que empobrece a todos; e, não percebe a invasão de políticos estrangeiros. Isso ocorre porque a política da região é chata, sem sal, sem disputa, brigas de fora atraí o público e exportam votos. Até a cantora Anita percebeu o poder de projeção da política, enquanto os políticos locais estão inaugurando postes e certos que terão likes.

O assunto é grande, merece continuar outro dia.


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