Domingo, 13 de março de 2022

O guerreiro grego Aquiles, na antiguidade, via a fama como meio de projetar seu nome na eternidade. Ele conseguiu o que queria, mas contra seu intento, ensinou a civilização algo importante: que até o mais famoso dos guerreiros tem um calcanhar de fraqueza, que pode ser o motivo de sua derrota.

Impregnado na cultura, ainda na Grécia antiga, aprendemos coma narrativa de Ulisses o valor do lar. O determinado rei enfrentou a fúria dos deuses e da tradição dos homens; só para reencontrar sua amada família.

Pouco adiante no tempo, a cultura mudou completamente com a introdução da narrativa e modo de vida cristã. Jesus Cristo mudou, a noção de heroísmo, primeiro porque: se apresentou como um frágil bebê, em uma pobre cidade, crescendo longe dos palácios; pouco a pouco, se fortaleceu, adquiriu autoridade . Depois porque, em certo momento, foi capaz de encarar a poderosa elite religiosa e política, assumindo a responsabilidade de corrigir as injustiças. Inseriu a principal característica que hoje atribuímos aos verdadeiros heróis, o sacrifício. Jesus ensinou o sentido da vida: que é amar e servir o próximo.

Com a decadência do império romano, invasões violentas foram o momento mais frágil dessa civilização. Com a falta de lei e ordem, fez surgir heróis que mesmo pequenos conseguiam proteger os cristão. Como recompensa a Igreja Católica, única instituição que sobreviveu, dava terras e títulos de nobreza. Iniciou o feudalismo europeu. Mas um novo desafio surgiu.

A expansão islâmica ameaçava varrer o ocidente da história, a guerra continental teve duas frentes de resistência: uma no oriente, outra na península ibérica, dessa última que descendemos. Os bravos Asturienses, último Reino da península, no norte Portugal lutaram cerca de 700 anos de combate, até expulsarem os invasores islâmicos. Devido a isso, com um povo acostumado a lutar por cada metro de terra, ao garantir a vitória, precisavam buscar novos horizontes, restou conquistar o mar. Heroicamente conquitaram. Chegaram ao Brasil fundaram uma colônia.

Além mar, comerciantes ocuparam, pouco a pouco, o interior da terra em busca de riquezas. Essa história também requereu muito heroísmo. Apesar do desinteresse da política. Foi necessário desbravar uma densa mata. No leste mineiro, um conflito duro foi travado contra os índios botocudos. Houve milhares de outros desafios, atualmente, ainda como uma região deprimida, o principal é a política econômica nacional mais fechada a negócios que países, historicamente, comunistas.

Uma região que ao todo possuí uma população com 3 milhões de habitantes, que possuí terras maiores que países europeus, tem matas, cachoeira, sol em abundância e clima estável. Com localização privilegiada: ligando o mar, ao sudeste, centro oeste e nordeste brasileiro. Com tantas potências esperando para serem encontradas, o que melhoraria a vida da população. Falta apenas um herói, capaz de liderar a região do leste de minas rumo liberdade econômica e social. O que destravará a produção de riqueza, que levará o povo a um destino de protagonismo e desenvolvimento. Estamos a espera de um herói valadarense, um líder, que reúna o povo em valores trancendentes, dessa forma, conduza a região a sua natural vocação: um destino grandeoso e nobre. Valadares e região precisa de um herói.

 


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