OPINIÃO : A páscoa e a imoralidade , por Ricardo Dias / Jornal GV News

Domingo, 09 de abril de 2023

a páscoa e a imoralidade , por Ricardo Dias.
										A discussão política e social ficou chata, a vida parece que se resume a questões morais: preconceito racial, de sexo, opção sexual, direito de defesa e etc... Tudo no fundo é sobre moral. Mas por que a política atualmente quer roubar o papel das religiões?

A moral tem muitas fontes. Todo grupo, por menor que seja, acaba criando regras comuns. Por sua vez, uma sociedade, é conjunto dos grupos que a compõe, e herda a moral resultante desses grupos.

Por exemplo: se em uma sociedade todos grupos for composto por ladrões, jamais essa prática seria crime. No mínimo roubar seria um trabalho digno. Isso é só um exemplo, sem nenhuma correlação com a realidade. Nenhuma!

Na nossa sociedade, de origem e maioria cristã, obviamente a fonte moral predominante é o cristianismo.

Imaginar é pensar, então vamos imaginar: imagine uma sociedade de ladrões entrando em choque com uma de cristãos. Qual moral prevaleceria?

Os ladrões, obviamente, teriam que fundar um novo esquema moral, criando tensão constante entre os valores constitutivos da sociedade. Teriam que fazer isso mas sendo bem discretos, ao ponto que a tensão não fosse violenta. Ninguém iria querer uma guerra religiosa, isso reforçaria a unidade dos religiosos e atrapalharia o plano. Na calada! Esse é o macete.

Voltando a imaginação, certamente nesse ponto, ninguém discutiria politicamente, onde se deve construir um hospital, ou uma ponte. Todas as discussões seriam sobre moralidade, com as questões: É lícito usar droga? Pode-se matar um feto no útero materno? Um empresa com todos funcionários brancos está sendo preconceituosa? Ter armas para se defender é coisa de gente má? A obsessão seria destruir a moral dos adversários. Em fim, esses seriam os assuntos em uma sociedade em conflito moral, entre grupos de ladrões e cristãos.

Os ladrões teriam um objetivo claro, por obvio, não seria a liberação legal e imediata do roubo, do furto, da corrupção; isso seria inaceitável de imediato. Para roubar em paz, por longo prazo, eles precisariam destruir os valores cristãos: liberdade, trabalho, dignidade, honra, honestidade.  Se eles fizerem isso, não existiria razão para alguém aderir ao cristianismo, que nesse ponto, apenas seria um título religioso sem significado. O alicerce que sustenta qualquer religião é a moralidade dela. No caso dos cristãos, é o exemplo da vida de Jesus Cristo.

Por isso, a imoralidade é o grande assunto do mundo nesse início de milênio. Não se discute mais nada que não moralidade. Parece que querem a qualquer custo roubar o papel das religiões na formação do senso do que é: certo ou errado,  ético ou vício, bom ou mal, justo ou injusto. Que moral prevalecerá?

Desejo uma feliz páscoa.
Engenheiro de produção; analista político, econômico; especialista em gestão estratégica empresarial; pesquisador autônomo filosofia, direito e ação humana; amante de jornalismo.

A discussão política e social ficou chata, a vida parece que se resume a questões morais: preconceito racial, de sexo, opção sexual, direito de defesa e etc... Tudo no fundo é sobre moral. Mas por que a política atualmente quer roubar o papel das religiões?

A moral tem muitas fontes. Todo grupo, por menor que seja, acaba criando regras comuns. Por sua vez, uma sociedade, é conjunto dos grupos que a compõe, e herda a moral resultante desses grupos.

Na nossa sociedade, de origem e maioria cristã, obviamente a fonte moral predominante é o cristianismo.

Imaginar é pensar, então vamos imaginar: imagine uma sociedade de ladrões entrando em choque com uma de cristãos. Qual moral prevaleceria?

Os ladrões teriam um objetivo claro, por obvio, não seria a liberação legal e imediata do roubo, do furto, da corrupção; isso seria inaceitável de imediato. Para roubar em paz, por longo prazo, eles precisariam destruir os valores cristãos: liberdade, trabalho, dignidade, honra, honestidade. Se eles fizerem isso, não existiria razão para alguém aderir ao cristianismo, que nesse ponto, apenas seria um título religioso sem significado. O alicerce que sustenta qualquer religião é a moralidade dela. No caso dos cristãos, é o exemplo da vida de Jesus Cristo.

Por isso, a imoralidade é o grande assunto do mundo nesse início de milênio. Não se discute mais nada que não moralidade. Parece que querem a qualquer custo roubar o papel das religiões na formação do senso do que é: certo ou errado, ético ou vício, bom ou mal, justo ou injusto. Que moral prevalecerá?

Desejo uma feliz páscoa.