OPINIÃO : Ninguém escolheu o ladrão, por Ricardo Dias / Jornal GV News

Domingo, 31 de julho de 2022

ninguém escolheu o ladrão, por Ricardo Dias.
										Não... Não... Esse papo não é sobre política. É mais que isso. Eu fiz um enquete com a seguinte opções: de um lado a imagem do Capitão América, herói da Marvel; do outro lado, tinha a imagem de uma pessoa com rosto coberto, com uma toca preta, um ladrão. Abaixo a inscrição “Me ajude a escolher o tema da festa do meu filho”, uma seção indicava: “tema da festinha” com dois botões, um para capitão, outro para ladrão. Ninguém escolheu o ladrão. Mas por quê?

Capitão é um posto militar, no imaginário de senso comum na nossa sociedade, um soldado é  alguém: disciplinado, casca grossa, corajoso. Ou seja capaz de fazer sacrifícios para vencer um batalha para com isso proteger seu povo, mesmo que ele morra. É desejável ser soldado, ser capitão é ainda mais, denota inteligência, persistência. Todos esses valores que ajudaram a construir a sociedade. Seria um bom exemplo para uma criança.

Por outro lado, ladrão é asqueroso, egoísta, mentiroso, sorrateiro, desonesto. Capaz de querer algo que não merece. É covarde, criminoso. Logo deveria estar longe da sociedade.

É óbvio, ninguém deve escolher um ladrão como tema de uma festa infantil, não é um bom exemplo. Essa é a questão importante. Quem escolheria um ladrão?

Outra obviedade, a única possibilidade de alguém escolher um ladrão para tema de uma festa infantil é que essa pessoa seja também ladrão. Só assim não seria absurdo escolher o tema ladrão para a festa. Talvez, nem assim deixaria de ser absurdo, abominável, horrível, nojento, nem um ladrão quer deixar esse mau exemplo para o filho.

Em fim, o fato é que ninguém na enquete escolheu o tema ladrão. O que me deixou muito feliz. Aliás, estão todos convidados para a festa será no salão Democracia.
Engenheiro de produção; analista político, econômico; especialista em gestão estratégica empresarial; pesquisador autônomo filosofia, direito e ação humana; amante de jornalismo.

Não... Não... Esse papo não é sobre política. É mais que isso. Eu fiz um enquete com a seguinte opções: de um lado a imagem do Capitão América, herói da Marvel; do outro lado, tinha a imagem de uma pessoa com rosto coberto, com uma toca preta, um ladrão. Abaixo a inscrição “Me ajude a escolher o tema da festa do meu filho”, uma seção indicava: “tema da festinha” com dois botões, um para capitão, outro para ladrão. Ninguém escolheu o ladrão. Mas por quê?

Capitão é um posto militar, no imaginário de senso comum na nossa sociedade, um soldado é alguém: disciplinado, casca grossa, corajoso. Ou seja capaz de fazer sacrifícios para vencer um batalha para com isso proteger seu povo, mesmo que ele morra. É desejável ser soldado, ser capitão é ainda mais, denota inteligência, persistência. Todos esses valores que ajudaram a construir a sociedade. Seria um bom exemplo para uma criança.

Por outro lado, ladrão é asqueroso, egoísta, mentiroso, sorrateiro, desonesto. Capaz de querer algo que não merece. É covarde, criminoso. Logo deveria estar longe da sociedade.

É óbvio, ninguém deve escolher um ladrão como tema de uma festa infantil, não é um bom exemplo. Essa é a questão importante. Quem escolheria um ladrão?

Em fim, o fato é que ninguém na enquete escolheu o tema ladrão. O que me deixou muito feliz. Aliás, estão todos convidados para a festa será no salão Democracia.