Sábado, 23 de julho de 2022

Experimente retirar os muros de sua casa, desligue as câmeras de vigilância, retire os horríveis arames da fachada. Se fizer isso um medo apavorante te perseguirá, os vizinhos te acharão louco, nem os órgãos de segurança irão te deixar em paz. Você estará na Tenebrosa República do Brasil.

A insegurança é um problema tão grave que mudou o senso de liberdade do povo Brasileiro. Só para se ter uma ideia simples, para um brasileiro médio, é quase impossível viver sem um recurso de sobrevivência básico, os muros, isso mesmo muro. Estamos na República dos muros. Nossa arquitetura tem se desenvolvido para equilibrar concretos, arames, grades e muros.

Quando se visita um país menos violento ocorre um impacto ao não ver os muros. É uma sensação libertadora que pra nós chega a ser incômoda, não gostamos de liberdade, precisamos mesmo é de privacidade, de muros.

Precisamos esconder nossos bens, ocultar nossa felicidade, se manter em uma média para não chamar a atenção. Seja do estado coletivista ou dos bandidos, que aqui são livres, gozam de direitos e privilégios, gozam da amizade de ministros, de outros servidores públicos ressentidos por: receberem muito; contribuírem pouco; e, ter responsabilidade por nada. 

Com uma vida pouco significativa , resta aos doutos, que vivem na fantasia, culpar a sociedade e fingir lutar por uma justiça social enviesada que é absolutamente contrária ao senso de justiça verdadeira. É coisa de louco, justiça social que pune honestos e solta os bandidos. Esses sim, no Brasil são amplamente livres, alguns concorrem até a eleições. 

Como deve ser medíocre para esses doutos ter uma vida tão miserável de propósito e realidade. É de dá dó. Para o cidadão resta buscar abrigo, muros, grades, câmeras, etc... Buscar pelo menos uma mera proteção psicológica, que nada impede na realidade. Para essa classe de pessoas, os cidadãos honestos, o Brasil é apavorante.


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