Sábado, 08 de julho de 2023



No começo desta semana, as autoridades brasileiras divulgaram que o policial Antônio José de Abreu Vidal Filho, condenado pela Chacina do Curió, em Fortaleza (Ceará), entrou para a lista de procurados da Organização Internacional de Polícia Criminal (Interpol). De acordo com as informações, ele reside nos Estados Unidos desde 2019, “quando desertou da Polícia Militar” e se mudou com a família.

Mas as autoridades não divulgaram o estado norte-americano que o condenado reside.

Abreu Vidal, que é natural de São Luís (Maranhão), mas atuava na Polícia do Ceará, foi condenado junto com outros três militares a 275 anos de prisão cada um. Os documentos judiciai dizem que o quarteto é responsável por uma série de crimes que deixou 11 mortos em 2015.

A Interpol divulgou a ficha criminal do policial com as condenações de homicídio, tentativa de homicídio, tortura física e tortura mental.

A defesa do policial disse que entrou com um pedido de habeas corpus junto ao Tribunal de Justiça do Estado do Ceará pleiteando a revogação da prisão preventiva.

Foram julgados nesta primeira etapa: Marcus Vinícius Sousa da Costa, Antônio José de Abreu Vidal Filho, Wellington Veras Chagas e Ideraldo Amâncio. O julgamento foi realizado no Fórum Clóvis Beviláqua, em Fortaleza.

Confira as penas dos policiais militares:

Marcus Vinícius Sousa da Costa: 275 anos e 11 meses de prisão. As penas correspondem a 11 homicídios, 3 tentativas de homicídio, 4 crimes de tortura física e mental. Prisão em regime fechado de imediato sem direito de responder em liberdade e perda do cargo de policial militar.

Antônio José de Abreu Vidal Filho: 275 anos e 11 meses de prisão por 11 homicídios, 3 tentativas de homicídio, 4 crimes de tortura física e mental. Prisão em regime fechado de imediato sem direito de responder em liberdade e perda do cargo de policial militar.

Wellington Veras Chagas: 275 anos e 11 meses de prisão por 11 homicídios, 3 tentativas de homicídio, 4 crimes de tortura física e mental. Prisão em regime fechado de imediato sem direito de responder em liberdade e perda do cargo de policial militar.

Ideraldo Amâncio: 275 anos e 11 meses de prisão por 11 homicídios, 3 tentativas de homicídio, 4 crimes de tortura física e mental. Prisão em regime fechado de imediato sem direito de responder em liberdade e perda do cargo de policial militar.