POLÍCIA
Desaparecimento de Dleyce Santiago completa 8 meses sem solução
Somente depois de mais de 200 dias do desaparecimento é que foi colhido material genético da mãe
Quarta, 24 de agosto de 2022 ( Atualizada em 24/08/2022 às 14:41)

Neste 24 de agosto de 2022 está completando 240 dias que a jovem Dleyce Sthefanne Santiago, então com 24 anos saiu de casa para ir ao banco e até hoje não retornou para casa. “Estou me sentindo um lixo com tanto descaso da polícia em tentar resolver essa situação. Quando tenho que ir à delegacia vou com uma sensação de revolta porque não vejo interesse por parte dos policiais em fazer uma investigação mais precisa sobre o caso. Mas como mãe que ama sua família eu não desisto, não importa em que situação ela venha ser encontrada” desabafou Jaqueline Santiago, mãe de Dleyce.
Jaqueline Santiago continua revoltada com a falta de empenho da polícia nas investigações sobre o desaparecimento da filha
Em contato com a redação do Jornal GV News na manhã desta quarta-feira, 24, Jaqueline disse que somente na quinta-feira da semana passada é que foi à delegacia para que fosse colhido material genético para que seja a comparação caso apareça algum corpo para que seja feita a análise. “Acredito que pelo fato de eu não calar e sempre falar a verdade é que as investigações não evoluem. Acredito que se eu estivesse me contentando mais as coisas poderia até ser diferente, mas fica difícil ver o descaso e ficar calada”, reagiu com sentimento de revolta Jaqueline, encerrando a entrevista.
O desaparecimento
Dleyce Sthefanne Santiago saiu de casa na tarde da véspera do Natal de 2021, dia 24 de dezembro, para ir a uma agência bancária localizada no centro da cidade de Coronel Fabriciano e não mais retornou. Nos dias seguintes sua mãe e demais familiares iniciaram as buscas de várias formas. O caso ganhou destaque nas redes sociais do Brasil inteiro e várias entidades passaram a divulgar o caso como forma a ajudar encontrar a jovem.
A família tentou contato com ela através do telefone celular que continuou a dar sinal durante uns quatro a cinco dias e depois silenciou. A Polícia Civil também abriu investigação para apurar o paradeiro da jovem e chegou a verificar várias pistas, mas nenhuma delas permitiu a solução do caso. A revolta da mãe de Dleyce é porque ela disse que houveram muitas falhas nas investigações e falta de informações sob a alegação de que qualquer informação sobre a investigação poderia atrapalhar o trabalho policial. A redação do GV News também fez contato com a delegacia e a informação foi que a investigação corria sob sigilo e que qual novidade seria informada após a conclusão do caso. Oito meses depois o caso ainda está sem solução e sem informações.
